sexta-feira, 1 de maio de 2015

Mad Max - em São Paulo na cantareira

 "Todo o poder. Todo o caos. Toda a loucura. Nos trouxe até aqui".

MAD MAX: ESTRADA DA FÚRIA.


Não é nenhuma novidade que Mad Max tem inspirado muita gente desde seu primeiro filme em 1979. Mas esse ano, em especial, será lançado o quarto filme da franquia Mad Max - Estrada da Fúria.
Meus contos, certamente se inspiraram em Mad Max, apesar de transcorrerem em São Paulo, numa cidade inabitável, deserta, abandonada aos clãs que disputam a água depois que a represa da Cantareira virou um imenso deserto...

O site ADOROCINEMA fez uma matéria interessante e um VIDEO que exalta todo o legado a série. Vale a pena conferir. 

O novo trailer do filme MAD MAX - Estrada da Fúria também retrata essa guerra pela água.

Agora se você gosta de ler um bom livro vale a pena aguardar o lançamento de Êxodo - A Saga do Ouro Azul, você vai mergulhar nesse mundo pós-apocalítico.

Está curioso, leia um trecho do conto TUDO TERMINA AQUI! Inspirado em Mad Max, esse conto retrata a batalha final entre a vida e a morte, entre dois clãs rivais que disputam a água que restou em São Paulo após seus reservatórios de água tornarem-se imensos desertos...

A noite chegou absoluta. Abrigado num lugar alto, sabendo que a qualquer momento podia ser encontrado por um dos “Filhos da Seca”, Eliseu observava a lua se mover solitária no céu silencioso e extático. O sono vinha o envolver, serenamente, no misterioso manto da solidão de uma cidade sem vida. O vento era o único que, murmurando, parecia acordado, enquanto tudo dormia no confuso mundo. Por isso ele mal dormiu, vigiando o tempo todo. Mas a silenciosa madrugada foi rompida pelo som de motores ligados, rondando pelas escuras ruas da cidade abandonada. Os faróis acesos cruzavam o céu iluminado pelas estrelas. Liderados pelo “Grande Irmão”, os militantes do clã “Filhos da Seca”, se exibiam num carro velho, sucata do grande apagão. Com suas bandeiras vermelhas devastavam o que restara da cidade, invadindo as casas; arrastavam com eles homens e mulheres que eles julgavam fracos de mais para escravizarem, ou fortes de mais para se tornarem inimigos. Escondido detrás de um muro, Eliseu conseguia espiar o carro passando exibindo sua opulência. Tinha sono, não dormia. Esperava o sol despertar outra vez, expulsando as trevas para trás do muro do Universo, para que a sensação de segurança retornasse como a sombra debaixo do sol quente. E foi assim que a luz da manhã revelou um mundo em ruínas; escombro a escombro.







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